O processo de escuta na psicoterapia envolve tanto o âmbito da fala, que encontra num espaço protegido o esforço de cuidado e não julgamento, quanto a escuta do corpo, que abre campo para uma percepção atenta e minuciosa das sensações.
O processo de escuta na psicoterapia envolve tanto o âmbito da fala, que encontra num espaço protegido o esforço de cuidado e não julgamento, quanto a escuta do corpo, que abre campo para uma percepção atenta e minuciosa das sensações.
O inconsciente é uma parte significativa da nossa psique, onde residem pensamentos, memórias e desejos que estão fora do alcance da nossa atenção consciente.
Acessar esta parte oculta não é uma tarefa fácil e pode trazer à tona emoções e lembranças esquecidas.
No entanto é um passo fundamental para resolver conflitos emocionais e traumas, descobrir a raiz de padrões de comportamento, melhorar seu bem-estar geral.
A dor pode ser inerente à condição humana; no entanto é sempre possível transformá-la e dar a ela novos rumos e novos sentidos.
A Psicanálise foi o inicio de uma clínica voltada para de exploração da vida animica, o inconsciente. Essa abordagem clínica começa com Freud, seu idealizador. Posteriormente vários outros psicanalistas complementaram a sua obra com contribuições importantes dentre eles : Sándor Ferenczi, Melanie Klein, Winnicott e Jaques Lacan.
Mais adiante na linha do tempo do séxulo XX, a Esquizoanálise, prática inspirada nos autores Gilles Deleuze e Félix Guattari, contribui para o tratamento clínico psicanalítico através da noção de um inconsciente que se atualiza enquanto desejo e produção de novos modos de viver. Essa abordagem clínica busca o respeito às diferenças e aponta os autoritarismos do cotidiano, tanto o que sofremos quanto o que exercemos. A arte, a filosofia e a ciência política se tornam campos de estudo e saber das diferenças culturais e pessoais na formação de subjetividade no contemporâneo.
Diante dos saberes da Esquizoanálise que são formados pela associação de diversos autores e filósofos tais como: Michel Foucault, Friedrich Nietzsche, Baruch Espinosa, Henri Bergson, podemos dizer que a mudança psicológica não se faz sem uma consciência política e filosófica da vida.